Fiama, o olhar total
antes de mim, não só no sangue ou só na carne,
mas na portuguesa língua.
Deles fica a obra que fizeram.
Todavia vocábulos, para sempre
insonoros, ou no futuro incriados,
demonstram que os poetas todos
morrem sempre mais na língua.
--------------------------------
Fiama Hasse Pais Brandão, Cenas Vivas, Lisboa, Relógio d'Água, 2000.
-----------------------------------------------------------------------
(Não fui lá, como há anos prometi que iria, porque não fazia sentido já que fosse.)
0 Comments:
Post a Comment
<< Home